quarta-feira, 2 de dezembro de 2009


Olá amados!

A paz esteja convosco!

Gostaria de falar hoje sobre algo que é de fundamental interesse à aqueles que querem servir a DEUS, e ter a certeza de que estão realmente fazendo as coisas segundo à sua vontade.

Como é de costume, vou hoje narrar pedaços da minha história, minha conversão e caminhada, gosto de exemplificar sempre com a minha vida. Não que eu ignore as outras experiências ou acredite que as minhas sejam melhores, mas para fazer valer um testemunho autêntico de santidade, é preciso viver isso no cotidiano, acreditando sempre que sou capaz de melhorar continuamente a cada dia, para chegar um dia a gozar das bem aventuranças do reino celeste!

Logo que iniciei minha caminhada rumo à santidade, comecei também um processo de discernimento vocacional, Fiquei por um ano como vocacionado na congregação “Servos do Santíssimo Sacramento” (os Sacramentinos). Conheci o seu carisma e iniciei junto a alguns irmãos meu caminho vocacional, me lembro que nesse período, eu possuía uma imensa vontade de estar servindo a DEUS, e abandonar tudo para segui-lo como fizeram os apóstolos. Tinha em mente a vocação do Sacerdócio, mas ainda resistia pelo fato de muito desejar um bom matrimônio. Era movido por interesses puros sim, em primeiro lugar buscando acima de tudo a santidade, mas uma dúvida muito grande se apoderava de minha alma. Não sabia eu, qual era a real vontade de DEUS, e eu por medo de desobedecê-lo não me apegava com afinco a nenhuma dessas duas vocações.

Ora eu queria ser padre, hora queria ser esposo, pai, enfim. Muitas coisas povoam nossa mente quando estamos fazendo esse discernimento, pensamos em futuro, nos espelhamos no passado, e deixamos de viver nosso presente. Involuntariamente passamos a desejar uma vocação, nos imaginar no futuro, executando-a. Agindo e sendo felizes, pois todos sabemos que para se ser feliz de verdade, não há outro caminho senão o caminho da cruz.

Nós seres humanos passamos toda nossa vida buscando acima de tudo a felicidade. Não temos medo do sofrimento! Sofremos, e muito para sermos felizes, sofrimento não quer dizer infelicidade. Mas quando passamos a não consultar a DEUS a respeito de nossa vida, ou seja, quando agimos por nós mesmos, aí sim vivemos infelizes, e muitas vezes colocamos a culpa em DEUS pela nossa infelicidade.

Amados hoje eu vos falo, se estamos ainda infelizes, quer dizer que não estamos fazendo a vontade de DEUS, como eu vos disse antes: “Nossa vocação é a certeza da nossa felicidade” Se não estamos sendo felizes, é porque não estamos ouvindo a voz de DEUS. Estamos tão cheios de nós, nossa voz nos diz tanto, que até confundimos isso com os dizeres de DEUS.

É certo que ele nos fala ao coração, e que nos conduz à santidade, através de gestos, sinais, palavras e até outras pessoas que se entregam a DEUS, e são usadas por ELE para nos ajudar. Mas não podemos acreditar que todas essas vozes são a voz do Altíssimo. DEUS não nos fala nada que não seja por amor, pela nossa santificação e acima de tudo pela nossa felicidade, Ele quer que sejamos sempre felizes, sem mágoas e com muito amor.

Fiquemos todos atentos, em vigia e constante oração, para que possamos ouvir de forma simples, clara e objetiva a voz do nosso pai!

Uma boa semana a todos!

Paz e Bem!